domingo, 23 de novembro de 2008

CAMINHOS


Chove chuva, chove sem parar
Escorre no rosto, experiencia
Sensitvio
Sem cheiro nem sabor
Tem gosto
Alívio, alivia, tranquiliza
Quando para, os pássaros cantam
Logo sente a brisa; ainda desagua
No rosto
As marcas, o peso, quanta história
Caminhos traçados, entrelaçados
Os traços mudaram
Quanto desgosto
Integrando, soldando elos, desfazendo
Eleva o espírito
Entrega sem miséria, gira em circulos
Vicioso
Ânsia, desejo, buscas
Ingredientes do mesmo bolo
Foram tantos
Verões, meses, estações
Quanta chuva, chove sem parar...

Douglas Rosa