segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009

domingo, 22 de fevereiro de 2009

VERSO LIVRE...


A LIBERDADE TEM LIMITES
COMO DISSE SCHOPENHAUER
"A PRIMEIRA OPÇÃO É SER NADA
A SEGUNDA É MORRER"
A OPÇÃO DA LIBERDADE É SER LIVRE
MAS ATÉ PRA SER LIVRE
PRECISA-SE DE UMA ROTINA
A RESPONSABILIDADE DE NÃO TER ROTINA
PRA VIVER A VIDA
CONSCIÊNCIA
EM QUALQUER SITUAÇÃO
VIVER É A SINA
LIVRE
DO PENSAMENTO, DE ALUGUEL OU DA RELIGIÃO.

Douglas Campigotto

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

ESTAR...


por que?
sempre quando a gente acha que está tudo bem
aparece esse bem, e numa simples frase
deixa tudo mal?

sábado, 14 de fevereiro de 2009

EU?


Meu lamento é não poder ser eu sendo Eu
As vezes tenho que ser outro
Um Eu modificado, lapidado, sem arestas
Aprendi a forjar
Um Eu para os outros
Com muitas ranhuras, espinhos e ataduras
Tipo rosa não
Tipo cactus, ouriço, porco espinho
Um Eu de carapaça, posto a carapuça
Armado de armadura
Crescendo, obedecendo ao tempo
Eu e a vida estamos daquele jeitinho
Ando incomodando-a pouco
Ela segue vivendo e quando me alcança o Eu corre
De que jeito seria
Só assim o Eu quase morre

Douglas Campigotto

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

PROFUNDO


Todo dia acordo de pés no chão
Esperando um gozo teu
Nos desentendemos no entendimento
Nos entendemos por nada
Te faço rir de tanto chorar
Teu riso frouxo quase me mata
Metade do tudo que tenho é metade do tudo teu
Não passa
Por ti nem por mim, por lá
Mergulhemos fundo
Ofegantes quase sem ar
Não se afogue não que o gozo vem já...

Douglas Campigotto

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

"QUARTO DA CASA"


Ao som das batidas
Tudo começa
Com alguns pássaros e insetos
Logo, outros animais começam a cantarolar
Cada um do seu jeito
Iniciam a sinfonia
Acompanhado de uma marreta
Plam, plam, plam, plam...
Vou entendendo a música
Os sentimentos mudam
Barulho? Já não é mais
Acompanhado de uma ponteira,
com pequenas marteladas aceleradas
Pic, pic, pic, pic, pic ,pic, pic, pic, pic, pic...
Sem sair do ritmo, o serrote entra
Marcando o tempo
Preenchendo os intervalos
Roc, roc, roc, roc, roc...
Lá de longe um som amplificado pelas cigarras
O esmirilhador se confunde junto a natureza
Frimmmmmmm, frimmmmmm, frimmmmmmm...
Misturado ao som da caixa d´agua que transborda
Segue uma lixa, que não cessa
Xiiiii, xiiiiiii, xiiiiiiiii, xiiiiiii, xiiiiiii...
Já nem sei mais, se quero trocar de estação.

Douglas Campigotto