quinta-feira, 4 de março de 2010

Que Saudade


Saudades da minha infância
Da minha ânsia que não tinha fim
Da minha ignorância em não te fazer feliz
Ai que saudade
Da minha herança, do papel passado
Dos antepassados
E do meu colibri
Ai que saudade de casa
Do aconchego e dos tropeços

Ai que saudade de nós
Ai que saudade de mim

Sem harmonia não há paz
E sem alegria
Como é que faz
A tristeza vai passar
Vou por a alegria no seu lugar
Quero ela pra sempre
Quero ela aqui
Bem pertinho
Pra me lembrar de ser feliz

Ai que saudade de nós
Ai que saudade de mim

Douglas Campigotto

9 comentários:

Anônimo disse...

Ler esse poema ouvindo Garota de Ipanema foi tudo. Obrigada. Celia

alémdeaqui disse...

tá bem a minha cara isso..

Unknown disse...

Com certeza, é em momentos de tristezas que sentimos o qnto podiamos ser mais felizes,igual imaginamos que seriamos qndo eramos crianças..
Será que não poderiamos voltar????
kkkkkkkk

Luciana Siebert disse...

tenho saudade dos pequenos grandes problemas de quando somos crianças!
E de deitar feito cachorro nos pés da cama de meus pais... de esperar meu irmão chegar em casa mesmo que eu fosse ser judiada até chorar... tenho saudade de querer ser minhas bonecas e personagens de desenhos animados... também sinto saudades de casa... e com certeza é sentir um pouco de saudade de mim... não pensava em quem eu era quando criança... eu apenas era.

Pérola Faria disse...

passei aqui! adoreeeee. ta nos favoritos.

Unknown disse...

Eu sempre apareço pra um chazinho de manhã e findi tarde. Já faz parte;; Priscila F

Unknown disse...

Que chazinho bom.Sua sensibilidade e percepção, expressas em suas poesias mobilizaram minha alma.Muito bom...
Amei!Ai que saudade...

Vanessa Moiseieff disse...

Eta, todas queriam ser ela, todos queriam ser vc, jamais deixar de ser para amá-la, jamais deixar de amar para não morrer..

Não pare de escrever

lenibeatriz disse...

Saboroso. Ainda mais, acompanhado de chá de fita...