sexta-feira, 3 de junho de 2011

FIM DA LINHA



Seguimos apressados de mãos dadas
Na nossa frente infinita estrada
Parecia impossível atravessá-la
Decidimos seguir pelos atalhos
Vários e vários
Que nosso caminho encurtaram
Era possível ver a estrada interrompida
Podíamos ter lentamente caminhado
Mas não resistimos
Fomos pelo caminho mais rápido
Que nos levou ao fim
Chegando lá, não tinha nada
Sem chão nos pés
Nos perguntamos
Pra que tanta pressa...
Ninguém respondeu
Mas percebemos que tínhamos nos perdido

CAMPIGOTTO

2 comentários:

Anônimo disse...

Essa pressa provocadora de distrações... Adorei! Abs poéticos pra vc.

Anônimo disse...

e quantos se perdem... espero me encontrar de novo! bjos