Olhando de baixo pra cima
Nunca pra medir
No seu radar não passa nada
Me avança de quatro
Me encara
Pra depois me beijar
Francesa singela
Me lambe dos pés a cabeça
No tapete rolamos
Andamos lado a lado ao pé do ouvido
Bunda empinada peito forte olhar que engole
Suas dentadas são de quem morde para não machucar
Me arranca a roupa no sofá
Somos intensos
Ela sempre me ganha
Orgulhosa me vira as costas
Deitados no chão
Me ignora
Ficamos distantes para reencontrar
Ela sabe como fazer
Se enrosca nos meus cabelos
Nua em pele
Me arranca a roupa na cama
A gente brinca nosso segredo
Quando pede eu não resisto
Logo cedo eu cedo
Seja na rua sala quarto banheiro
No banho me observa como quem vai entrar
Me espera ao lado da toalha
Em cima do tapete
Escapando do gelado
Banho quente
No vapor presente
Não a vejo mas sei que está lá
Companheira Salomé
Cadela safada
De vulgo nome “Sassá”
DOUGLAS CAMPIGOTTO
Nenhum comentário:
Postar um comentário